A banda carioca Mutuca Bacana lançou seu segundo videoclipe, "Jururu". Enquanto o clipe de estreia, "Toma Lá Da Cá", era composto somente por cenas dos integrantes gravando no estúdio, o segundo tem uma produção artística refinada e um roteiro divertido que sintoniza bem a essência da canção.
As músicas "Jururu" e "Toma Lá Da Cá" fazem parte do EP de estreia que foi lançado na Internet e está disponível para download gratuito no site http://www.reverbnation.com/play_now/song_11486651. Além dessas músicas, eu recomendo ouvir "Nosso Ganha Pão", um rock de apenas dois minutos com pegada setentista, vocalização bem trabalhada e uma letra política-musical cheia de ironias.
A banda atualmente está gravando o segundo EP que deve sair do forno no início de 2013. O álbum vai contar com 5 músicas inéditas.
O XII Festival
de Primavera da PUC-Rio vai ser realizado de 22 a 26 de outubro com ENTRADA
FRANCA no ginásio da universidade. Em todos os dias do evento, cinco bandas
independentes vão se apresentar das 15h30 às 20h e depois a atração principal tocará
até às 22h. Vale lembrar que muitos artistas e bandas importantes do cenário
nacional já subiram no palco do Festival de Primavera como Caetano Veloso, Los
Hermanos (quando ainda eram alunos), Mundo Livre S.A., Bnegão & Os
Seletores de Frequência, Matanza e Cachorro Grande. Nesse ano as
atrações principais serão Ponto de Equilíbrio, Mc Marcinho, Mulheres de Chico e
Bloco Fica Comigo.
Dentre as
bandas independentes que vão tocar eu recomendo: Mutuca Bacana, Novocaines,
Fleeting Circus e Sararás Livres.
_Nesta edição
do Festival a melhor banda independente será selecionada para abrir o show do
lançamento do novo cd do BNEGÃO & SELETORES DE FREQUÊNCIA dia 24 de novembro no
Circo Voador.
TERÇA, 23 DE OUTUBRO
15:30 - Scracho
16:25 - Forropilha
17:20 - Os Tangarás
18:15 - Sonja Paskin
19:10 - Mutuca Bacana
MULHERES DE CHICO
QUARTA, 24 DE OUTUBRO
15:30 - Sobrenome
16:25 - Quitéria Club
17:20 - Samba Estampa
18:15 - Maurício Lago
19:10 - Pucaralhos
BLOCO FICA COMIGO
QUINTA, 25 DE OUTUBRO
DJ Lucas Lins 15:30 - Azen
16:25 - Funkatroz
17:20 - Novocaines
18:15 - Fleeting Circus
19:10 - BR69
20:00 - Maracutaia
MC MARCINHO
SEXTA, 26 DE OUTUBRO
DJ Vitor Medina (Frozen Please! / Paraíso
Universitário Carioca)
15:30 - Os Cacos
16:25 - Reborn
17:20 - Pipenine
18:15 - Sararás Livres
19:10 - El Efecto
PONTO DE EQUILÍBRIO
22:00 - Sinfônica Ambulante
A banda carioca Tono, em parceria
com o poeta Ramon Mello, e o designer João Peroni,vai apresentar o projeto Palavras Cruzadasnos dias 5, 6 e 7 de outubro no Oi
Futuro de Ipanema. A proposta do espetáculo é alcançar uma nova forma de
linguagem misturando música, poesia, dança e arte visual. Para o diretor do
projeto, Marcio Debellian, Palavras Cruzadas se trata de "um ensaio, uma
experiência, uma interseção deideias,
artistas e linguagens. Um desejo." E para mim é uma declaração de amor
intergaláctea.
Bruno Keleta, Felipe Genes, Marcelo Castilho e Brenno Quadros
A banda Ganeshas está produzindo o segundo disco. Mas enquanto o disco ainda não fica pronto, o vocalista Brenno Quadros fala sobre como foi tocar na Cidade da Música, conta algumas curiosidades da banda, revela quais são os principais desafios de fazer parte de uma banda independente de rock e muito mais. Confira abaixo a entrevista:
Brenno Quadros
SEGUNDA MÚSICA:De onde
partiu a ideia de tocar e gravar ao vivo na Cidade da Música?
BRENNO QUADROS:Nós queríamos gravar um vídeo com uma versão acústica de
Botando na Caçamba, valorizando mais o som do violão de aço e as hamonias de
voz. O problema é que ainda não sabíamos onde fazer essa gravação. Um dia eu
estava passando de carro na frente da Cidade da Música e pensei: por quê não
aí?
Uma possível crítica
social influenciou na escolha do lugar ou o objetivo da banda era apenas gravar
num local esteticamente belo?
A ideia é ser uma provocação mesmo. A Cidade da Música é um
elefante branco que há anos consome milhões de reais dos cofres públicos e
nunca ficou pronta. Estamos em época de eleições municipais no Rio de Janeiro,
em que o próprio filho do Cesar Maia está concorrendo. Acho bacana que o vídeo
levante uma discussão saudável sobre o destino dessa obra monumental.
A sonoridade da banda
remete muito à música nordestina de Raul Seixas, Luiz Gonzaga... São influências
em comum dos integrantes ou essa sonoridade se difundiu espontaneamente na
banda?
Apesar de a gente ser carioca, nunca tivemos muita ligação
com o samba. Eu sempre gostei mais de festa junina do que de carnaval. Sempre
ouvi mais Luiz Gonzaga que Noel Rosa. Às vezes as pessoas até me perguntam se
eu sou nordestino.
Como foi a experiência
de gravar o clipe da música Jesus através do crowfounding? Como vocês se
sentem por ser a primeira banda nacional a gravar um videoclipe por este
formato?
A iniciativa do crowdfounding já existe há um tempo nos
Estados Unidos e na Europa. O site movere.me veio pro Brasil e nos convidou pra
fazer um projeto de inauguração do site. A gente não sabia muito bem o que
fazer, se pedia dinheiro para gravar um disco ou outra coisa. Então tivemos a
ideia de gravar o clipe da música Jesus. A gente não tinha a menor ideia do
dinheiro que a gente ia precisar. Conseguimos arrecadar uma grana boa, apesar
de termos juntado boa parte da verba do nosso próprio bolso. Mas foi muito
bacana fazer isso. Vai ficar pro nosso currículo.
Ganeshas - Jesus
Apesar de jovens, a
banda já existe há mais de 6 anos. O que mudou de lá pra cá?
A formação mudou. Já tivemos duas trocas de guitarrista.
Anteriormente éramos 5 músicos, agora somos um quarteto. Queremos gravar um
segundo disco que seja muito melhor e mais profissinal que o primeiro, que
tinha ainda traços de amadorismo. Estamos tentando tornar as coisas maiores.
Vocês tem se
apresentado fora do Rio de Janeiro, no Multishow (Experimente), Globonews (Estúdio
i). Como estão sendo essas experiências?
É bom tocar na TV porque a gente precisa ficar conhecido. Aparecer
na TV é uma experiência muito boa porque dá uma visibilidade enorme para a
banda. Dá uma oportunidade de pessoas de tudo que é canto do Brasil nos
conhecer, pessoas que nunca ouviram falar em nós.
Qual foi o melhor
show que a banda já fez?
O melhor show foi no MADA, em Natal, em 2009. A gente tocou
lá como prêmio por ter ganho a última edição do concurso B de Banda, do Jornal
do Brasil. Nesse festival também tocaram bandas que a gente gosta muito como
Nação Zumbi, Pitty. Tava muito, muito cheio. A recepção no nordeste é muito
mais calorosa que no Rio. Aqui as pessoas ainda tem a postura um pouco blazê em
relação à bandas novas. Lá os shows são como acontecimentos. As pessoas pediam
autógrafo, puxavam nossas camisas, nosso cabelo. Tivemos um dia de Beatle. Nós
temos até um fan clube lá em Natal. Nós tocamos antes das atrações principais,
mas o público gostou tanto do show que três meses depois fomos chamados pra
tocar lá de novo.
Ganeshas - Botando na caçamba (Ao vivo - MADA, 2009)
E o pior?
Uma vez nós fomos chamados para tocar em Maricá numa
estrutura muito tosca, no meio do mato com um palco flutuante que ficava
boiando. O Felipe Genes (baterista) teve que escalar os amplificadores para
chegar até a bateria. A gente ficou com medo de morrer eletrocutado (risos). Depois
de analisar bem o lugar nós fomos falar com o dono que precisávamos ir até o
nosso carro pegar os equipamentos de som. Mas na verdade, só entramos no carro
e fomos embora. Nem chegamos a tocar. Já teve uma vez também, no começo da
banda, que a gente tocou num cartódromo logo antes de uma banda cover de
Slipknot. O show foi horrível porque o público tava esperando escutar um som
mais pesado, mais heavymetal. Que bom que conseguimos sair vivos de lá.
A música Rua Araucária
é trilha da websérie Quero ser solteira. A canção vai fazer parte do próximo
disco ela foi composta exclusivamente para a série?
Ela não foi feita pra série. Essa música ficou pronta um
pouco depois do lançamento do nosso primeiro disco. A diretora Cláudia Sardinha
pediu para a gente escrever uma música sob encomenda para ser a abertura da
série e nós apresentamos Rua Araucária para ela. Calhou de a letra fazer algum
sentido com o programa. Ela adorou o resultado.
Além do lançamento do
próximo álbum quais são os planos da banda para o futuro?
A nossa prioridade agora é exclusivamente produzir o disco.
Nós paramos até de fazer show. A gente deve se trancar num estúdio com um produtor
nos próximos 3 meses. Mas como consequência a gente deve fazer um clipe para puxar
alguma música do próximo álbum. Vai ser um repertório todo novo. Tirando Rua
Araucária, serão doze músicas novas.
Qual vai ser a
principal diferença do segundo disco do primeiro?
O mais importante é que ele vai ter um trabalho de produção
musical profissional. Quem vai fazer é o Luã Mattar, que ficou
5 anos em Boston estudando produção musical. Ele acabou de voltar e o primeiro
trabalho que ele quer fazer é o nosso disco. O primeiro disco foi produzido por
nós mesmos. A gente gosta das músicas, mas a produção resvala um pouco no
amadorismo. No primeiro álbum tem músicas que foram compostas quando eu tinha
16 anos de idade, como Jesus. O Bruno Keleta (guitarrista) compôs A máquina com
16 anos também.
Existe uma previsão
de lançamento?
A gente espera que o disco seja lançado até o fim do ano, ou
então no começo do ano que vem. Mas ainda estamos na pré-produção. O disco
ainda nem tem nome.
Marcelo Castilho e Brenno Quadros
O que cada integrante faz quando não está tocando?
Na banda tem dois engenheiros formados, o Marcelo Castilho
(baixista) é formado em Publicidade, eu em Publicidade e Cinema. Cada um exerce
a profissão dentro da sua área, mas agora a gente vai dar uma parada com tudo
para focar totalmente no nosso próximo disco. Esse disco pode mudar os rumos da
banda.
Como você vê o
cenário musical independente do Brasil atualmente?
Não conheço tanta coisa, mas tem várias bandas que eu curto
como Los Bife, Dorgas, Tereza... O Terno se saiu muito bem no último VMB e isso foi muito animador para a gente. Estamos até vendo se conseguimos o
contato para tentar tocar com eles em São Paulo ou por aqui no Rio.
Que bandas atuais do cenário internacional a banda gosta de ouvir?
O pessoal da banda é viciado em Radiohead.
Eu até gosto, mas não tanto quanto eles. Curto o som do Jack White. Na verdade,
eu me acho um dinossauro de 24 anos (risos). Gosto de ouvir Buddy Holly, essas
coisas. Um dia desses ia comprar um cd da Florence The Machine, mas não estou
muito antenado nessas novidades todas. Preciso me atualizar (risos).
Quais são as
principais vantagens e desvantagens de ser uma banda independete?
A vantagem é você ter um controle maior da tua produção
autoral. Ou seja, não precisar obedecer demanda da gravadora ou alguém dizendo
para você tocar de tal jeito, vestir tal chapéu ou repetir um refrão tantas
vezes. Mas por outro lado é muito complicado lidar com isso porque a banda vira
uma empresa. Você precisar tomar conta de tudo. Eu cuido desde esse último
clipe de “Botando na caçamba” desde a produção, da equipe, da carona, até da
capa do próximo disco. É tanto trabalho que às vezes a música fica em segundo
plano. Tem muita burocracia e problema administrativo para resolver. Essa
questão da música Rua Araucária ser a abertura da série do Multishow rendeu muita
papelada de registro. Eu acho que muitas bandas vão desistindo no meio do
caminho porque isso é uma coisa chata de fazer. No fundo o que a gente quer
mesmo é tocar.
Que conselhos você dá
às bandas que estão se lançando no cenário musical independente?
O conselho que eu dou é ter paciência porque dá muito trabalho
produzir uma coisa bem feita.
RogerioSkylab
já nasceu ruínae ruína sempre
será.Há mais de 20 anos na carreira musical, o artista encarna o
espírito underground na essência mais pura. Ele sabe bem como é ser uma sombra solitária que perambula pelas ruas movimentadas do Rio de Janeiro.
Carioca e funcionário público aposentado do Banco do Brasil, onde trabalhou por
27 anos, o músico apresenta uma temática urbana multifacetada
em sua obra. Não lhe escapa a artificialidade científica da cidade grande - a
ode ao travesti, importante personagem da modernidade; o retrato do caos cinzento
e violento dos dias atuais; assim como o macabro e o escatológico.
Skylab herdou o apelido de uma composição
própria, Samba do Skylab, que foi o ponto inicial de sua carreira. E o nome não poderia ter lhe caído melhor. O músico assume o papel de um cientista que faz as mais absurdas experiências no seu laboratório com as cobaias globais Fátima Bernardes e Glória Maria na canção "Fátima Bernardes Experiência", por exemplo. Nem mesmo personalidades como Chico Xavier e Jesus Cristo são poupados da saga.
Skylab ganhou notoriedade após ser entrevistado por Jô Soares ainda no SBT. Sua personalidade ímpar e polêmica fizeram com que ele fosse convidado ao programa repetidas vezes, sempre lançando novos discos. Fascinado pela ideia de série, após lançar o álbum de estreia, Fora da Grei, em 1992, o músico deu início à "série dos Skylabs". E logo no lançamento do Skylab I, em 1999, revelou que encerraria a saga no álbum Skylab X, lançado em 2011.
Rogerio Skylab e Eliza Schinner
No primeiro álbum da série, Rogerio compôs várias canções com letras imensas que remetiam ao trash macabro. Nesse disco foi lançada "Matador de passarinho", sua obra mais conhecida. Trata-se de um samba que faz paródia com a música "Passaredo", de Chico Buarque. Com o passar dos anos, cansou dos longos textos e passou a escrever letras curtas, algumas de apenas um verso como "Eu tô pensando", do Skylab V.
Skylab é muito performático em cima dos palcos. Seu estilo irreverente e suas letras violentas ao mesmo tempo que assustam a plateia, também a faz gargalhar. Apesar dessa reação do público, o músico reitera que não compõe para fazer as pessoas rirem e tampouco se considera um artista cômico.
Chamar Skylab de completamente maluco é uma reação comum a quem o escuta pela primeira vez. Mas é aí que sua arte se demonstra plural. Ele quer chegar à loucura através da sobriedade. A repetição do
versos e dos refrões, característica importante de seu trabalho, deixa o
ouvinte conturbado, inconsciente, violentado.
Clipe da música Parafuso na cabeça (Skylab IV, 2003)
Não é exagerado dizer que Skylab é um dos principais e mais importantes músicos do cenário underground carioca. Com fortes influências de Frank Zappa e do samba carioca, Rogerio quer mesmo misturar tudo o que puder: experimental, barulho, valsa, rock, funk, seresta e o que mais couber. Skylab é agudo, sujo, cru e cruel. É uma porradaria gratuita. É underground. É putaria. É todo tipo de sexo imaginável. É punk e samba ao mesmo tempo. É genuíno. É ruína. É ninguém.
Escute: Fátima Bernardes Experiência (Skylab V, 2005) Eu fico nervoso (Skylab V, 2005) Samba isquemia noise (Skylab VII, 2007) Se tudo tá por um triz (Skylab X, 2011)
Skylab canta "O corvo" ao vivo no Programa do Jô
Desde 1991, o músico lançou 14 discos, todos eles independentes. Dois deles ao vivo (Skylab II e Skylab IX) e dois de projetos paralelos (Rogerio Skylab & Orquestra Zé Felipe e Skygirls). Skylab é formado em Letras, Filosofia e também é poeta. Seu livro "Debaixo das rodas de um automóvel" foi lançado em 2006.
É difícil encontrar bandas com tamanho
poder de inovação e capacidade de misturar os mais diversos estilos
musicais numa mesma canção como faz o Tono. Não é somente a pluralidade musical
que impressiona, mas a classe e o requinte com que as músicas são executadas, sem
soarem bagunçadas e poluídas.
Devido ao hibridismo da sonoridade do quarteto carioca é difícil enquadrá-la num gênero específico, para o terror das grandes
mídias. Tampouco ousarei eu fazê-lo. Mas posso dizer que ao escutar um disco
com atenção você vai viajar entre levadas que remetem ao ska, samba, rock,
eletrônico, dance, experimental, música oriental, bolero...
Outro fator interessante do Tono é
que o vocalista principal é ao mesmo tempo o baterista. Como se não fosse pouco,
Rafael Rocha encarna o espírito de um samurai armado com duas baquetas que executam
levadas extremamente bem elaboradas apesar de sua bateria ser bastante simplista:
com apenas uma caixa, um bumbo, um tom, uma condução, um surdo e um contratempo
ele tem a habilidade de tirar uma sonoridade tão rica.
Bem Gil e Rafael Rocha
Ana Cláudia Lomelino, a integrante
feminina do quarteto, é quem assume os vocais que em muitas canções dialogam
com as vozes masculinas e em outras as interpretam por inteiro. É possível
sentir tanta doçura e tanta pureza no seu timbre que se percebe, também, uma
malícia apaixonante.
O baixista Bruno di Lullo é o
responsável por uma linha de tempos singulares e criativos. O romantismo e
sentimentalismo de suas composições só pluralizam mais ainda a sonoridade do
quarteto.
E quem assume as guitarras é Bem Gil,
músico experiente e filho de Gilberto Gil. Acho que dispensa maiores
apresentações.
"Sonhador sonâmbulo" (Auge, 2009) ao vivo no Oi Futuro:
É impressionante, também, a postura da banda nos shows. Todos eles tocam como se estivessem brincando,
se divertindo num ensaio aberto. Não fazem apresentações iguais, há sempre algo
de novo e inusitado quando se menos espera. É por causa disso tudo que hoje eu
recomendo a banda Tono.
O Tono tem dois discos: Auge, de 2009 e Tono, de 2010. Em 2011, recebeu o prêmio “Aposta MTV” no VMB. Já foram feitos 3 videoclipes, todos do último disco, das músicas “Me sara”, “Samba do Blackberry” e “Da terra pro sol”.